Compositor: Frederiksen / Lewis
Ergam, ergam, ergam, ergam em frente!
A proa corta o mar, como a espada
corta sua névoa
O vento do oeste enche a vela, nós lhe carregaremos à guerra
O silêncio da floresta foi nosso berço, fortalecemo-nos
em seu seio
Orgulhoso carvalho e flexível freixo, o ulmeiro com suas folhas denteadas,
Derrubado por machado, aplainado, fruto belo do
trabalho braçal
Casco trincado, preso por ferro; o berro estoura e
o martelo bate.
Ergam, ergam, ergam, ergam em frente!
Ousados guerreiros nos cavalgam; somos corcéis das ondas
Afiadas espadas e esguias lanças,
armas de batalhas presas por correntes
Machados barbados, cobertos de prata,
o trabalho mais fino do mestre ferreiro
Escudos pendurados em fileiras,
decoram orgulhosamente as bordas.
Ergam, ergam, ergam, ergam em frente!
Viva a Vaner-Njord! Viva ao Ægir do Mar!
Viva ao Tyr da batalha! Guardem-nos bem!
Os que se afogarem aqui, não temerão,
Pois se deitarão com as nove damas do mar!
Seu ato de nos construir, deu-nos razão, deu-nos coragem
Seu ato de nos dar nomes, deu-nos vida, deu-nos destino
Somos navios, drácares de heróis, navios-longos,
Ondas quentes das chamas de cremação, nossa última
viagem até o Valhalla!
Ergam! Remem! Aos remos!
A proa corta o mar como a espada
corta através da névoa do mar
O vento do oeste enche a vela, nós lhe carregaremos à batalha
Ergam, ergam, ergam, ergam em frente!